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Com a proximidade da votação final do Julgamento do Impeachment e a virtual cassação da 'presidenta' no Senado, funcionários do Palácio do Planalto começam a traçar os Planos de desocupação da residência oficial dos presidentes do Brasil pela senhora Dilma Rousseff.

Os planos não são revelados publicamente e nenhum funcionário assume nem mesmo que eles estão em andamento, mas "em off" o assunto é tratado pela equipe do Planalto que se ressente pelo destempero com que Dilma trata aqueles que a servem.

Ao longo dos meses que se passaram desde a votação na Câmara dos Deputados, as viagens para a capital gaúcha foram as únicas que Dilma ainda pode fazer em aviões da Força Aérea Brasileira (FAB), em geral um jatinho Legacy. Sempre que embarcava para lá, a presidente afastada conseguia levar duas malas com objetos pessoais. Ela carregou também a bicicleta com a qual se acostumou a fazer seus exercícios diários. Nas últimas semanas, a petista já levou para sua casa particular objetos pessoais, como livros e roupas. Os livros ocupam a maior parte do conjunto de seus pertences e a petista pretende levar consigo sua biblioteca inteira.

Com a confirmação do impeachment de Dilma Rousseff, a petista manterá benefícios reservados a ex-presidentes e deverá ter até 30 para desocupar o Palácio da Alvorada. Já o interino Michel Temer vai ser efetivado mediante cerimônia de posse no Congresso Nacional.

Esse é o rito previsto por técnicos do Senado e do Palácio do Planalto caso a petista seja afastada definitivamente do comando do país.

Segundo eles, Dilma manterá as prerrogativas garantidas a todos os seus antecessores e a Presidência da República pagará a mudança de seus objetos pessoais. Além disso, ela deverá dispor de um avião da FAB (Força Aérea Brasileira) para se deslocar para Porto Alegre.

Com a decisão do impeachment, o presidente interino, Michel Temer, pretende exonerar no dia seguinte os cerca de 20 assessores que prestam auxílio a ela no Alvorada desde que ela foi afastada do comando do país, em maio.

O prazo para que a presidente afastada deixe a residência oficial ainda não foi oficialmente definido e deve ser discutido com os presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), e do Supremo Tribunal Federal, Ricardo Lewandowski.

A tendência, contudo, é que seja adotado o mesmo prazo dado ao ex-presidente da Câmara dos Deputados Eduardo Cunha (PMDB-RJ) para que ele deixasse a residência oficial —30 dias.

De acordo com auxiliares e assessores presidenciais, o presidente interino não irá se opor ao prazo para evitar "descortesia e desgaste desnecessários".

Assim que a decisão for tomada, Lewandowski lavrará a sentença, que será assinada por todos os senadores presentes. O ministro é o responsável por comandar o processo de impeachment.

O Planalto já trabalha com a possibilidade de Temer ser intimado a comparecer a uma sessão solene do Congresso para tomar posse no cargo definitivamente, segundo estabelece a Constituição.

Os detalhes da cerimônia, porém, ainda não foram definidos e devem ser tratados por Lewandowski e Renan.

O mesmo aconteceu com Itamar Franco quando ele substituiu Fernando Collor de Mello, que teve seu mandato presidencial cassado no Congresso em 1992.



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  1. Se Deus quiser hoje será o último dia dessa miserável corrupta arrogante como presidente afastada será EX ! Vaza maldita !o Brasil é 🇧🇷🇧🇷💚💛🇧🇷🇧🇷💚💛

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