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Em palanque na noite de hoje (6) no estádio Mineirinho, em Belo Horizonte, o ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva fez o que sabe fazer de melhor: Falou muita bobagem, estimulou o 'nós e eles' e criticou cortes no Bolsa Família, desafiando os opositores do programa a viver um “dia de pobre”. A fala ocorreu durante o 3° Acampamento Nacional do Levante Popular da Juventude, organização que é crítica ao impeachment que afastou Dilma Rousseff da presidência da República e classificam o processo de golpe. Seus integrantes defendem a saída de Michel Temer. Eles querem ainda a convocação de eleições diretas e de uma assembléia constituinte.

Convenientemente, Lula 'se esqueceu' de dizer que o PT jugou 12 milhões de brasileiros no desemprego e com a crise levou outros tantos milhões para abixo da linha de pobreza.

Segundo Lula, o governo de Michel Temer desligou do Bolsa Família mais de 900 mil beneficiados. “Eles acham que é esmola. Disseram que eu estava criando vagabundos no país. (...) Eles deviam viver um dia de pobre, para ver como o nosso povo é extraordinário. Não há povo mais tolerante que o brasileiro. Porque aguentar o que aguentamos todo santo dia, era para sermos muito mais rebeldes”, disse.

O ex-presidente agora é ardoroso defensor dos brasieliros que roubou e reiterou que a distribuição de renda é fundamental para o crescimento do país. “Eles pensavam que pobre era o problema desse país e nós provamos que pobre é a solução. Dê R$ 1 bilhão a um rico e ele vai transformar o dinheiro em uma conta bancária. Dê R$ 50 a um pobre e ele vai comprar o que comer, o comércio vai produzir, a indústria vai se desenvolver e os empregos vão surgir”.

Após 13 anos de petismo à frente do governo federal, quando dividiu o país e incitou a luta do ´nós e eles', agora para Lula, a participação política é outro fator fundamental para superar a atual crise brasileira. “Toda vez que se nega a política nasce um Hitler, nasce um Bolsonaro. Quando as pessoas começam a rejeitar a política não é a esquerda que cresce, é a direita. E não é a direita civilizada. É a direita raivosa”, disse.

O ex-presidente defende agora mais tolerância na política. “O Rui Falcão já foi agredido em aeroporto. O João Pedro Stédile já foi agredido em aeroporto. Lá em São Paulo, muita gente foi agredida. Nós não podemos ser tão rasteiras como eles porque nós temos uma divergência. Nós queremos mais gente participando da política e não queremos as pessoas se afastando da política por esses episódios. Vamos mostrar que, na nossa democracia, nós sabemos conviver com a diversidade”.



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  1. inclusive ele... deveria viver não 1 dia, mas 1 mês com salário mínimo e tendo que se consultar no SUS pegando transporte público pra saber o que a merda do governo do PT fez nesses 13 anos...

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