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O que tem de tão incrível no motor Flex? Como funciona? Como ele consegue distinguir dois tipos tão diferentes de combustíveis? 
Todas as respostas desta pergunta você encontra neste artigo, confira tudo isso a seguir:

A eletrônica
A possibilidade de criar o motor flex veio do advento do gerenciamento eletrônico do motor. Tudo isso foi evoluindo ao longo dos anos, mas teve um início bem lento na segunda metade dos anos 1970.
Para o motor flex tornar-se realidade, foi preciso ser adicionado um sensor para identificar o tipo de combustível no tanque. Isso é possível de acontecer, devido à condutividade elétrica que é bem diferente da gasolina e do álcool.
Este sensor foi colocado estrategicamente no interior do tanque, ele é responsável por enviar o valor da resistência à passagem de corrente ao ECM. A partir deste processo é possível identificar qual o combustível está lidando.

A evolução
http://www.carrodegaragem.com/wp-content/uploads/2013/03/flex-1.jpgA parte mais difícil de todo novo sistema, certamente é o seu período inicial, os erros aparecem sempre neste período e várias reformulações são feitas até chegar ao resultado ideal.
No início, este sistema de identificação de combustível tinha um problema de ser muito lento. Às vezes o veículo chegava a andar 2 Km até que a relação ar-combustível fosse totalmente corrigida. Durante este percurso, o dono do carro tinha que conviver com um mau funcionamento do veículo, além de aumentar as emissões de gases pelo escapamento.

Apenas no início dos anos 2000 que a indústria conseguiu desenvolver uma maneira eficaz de determinar o combustível que está no tanque. Eles aproveitaram o mesmo sensor de oxigênio que existe no escapamento. Este sensor teve sua função ampliada para a circunstância atual de haver álcool ou gasolina no tanque.
Este sensor detecta a mistura ar-combustível que está combustada. Ele é capaz de fazer isso, devido a maior ou menor presença de oxigênio, depois de ter feito isso, ele vai passar a informação ao ECM quem em seguida providencia o ajuste necessário. Todo este processo ocorre em segundos.
As principais diferenças do carro flex
Você certamente vai ter o mesmo carro a gasolina, mas com algumas pequenas mudanças. Confiram as principais mudanças a seguir:
  • O carro terá um software do módulo de controle eletrônico para maior capacidade de processamento.
  • O motor vai receber alterações nos materiais das válvulas e de suas sedes. Tudo isso é necessário já que o álcool não tem as mesmas propriedades lubrificantes da gasolina.
  • A bomba de combustível que geralmente fica imersa no combustível do tanque foi projetada para ficar sempre em contato com o álcool.
  • Existe um sistema que torna possível ligar o motor nas condições de baixas temperaturas. Este sistema consiste num pequeno reservatório de gasolina no compartimento do motor e uma bomba elétrica.
Para entender ainda melhor o funcionamento de um motor flex, confira este incrível vídeo a seguir:


Novos estudos estão feitos para minimizar ainda mais este tipo de problemas com as partidas em baixas temperaturas. Novos sistemas estão sendo projetados para permitir esta ação com temperaturas de até 8 graus.
Estamos encerrando aqui o nosso artigo sobre o motor flex. Esperamos que tenham gostado das informações e que todas as suas respostas tenham sido respondidas.



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