A decisão do magistrado estava tomada. Lula seria preso antes de ser nomeado ministro e, em tese, ganhar a prerrogativa de foro privilegiado.
Foi quando chegou ao conhecimento de Moro a informação de que a decisão da prisão de Lula já era de conhecimento do Palácio do Planalto, que, inclusive, teria tomado as providências para frustrá-la, com a publicação de um diário oficial extraordinário efetivando a nomeação do ex-presidente para o cargo de Ministro-Chefe da Casa Civil, que assim já estaria gozando das prerrogativas inerentes ao cargo, mais precisamente o foro privilegiado.
Diante da situação, indignado com a atuação criminosa da presidente da República, o juiz resolveu quebrar o sigilo do processo e dar publicidade, como de fato foi feito.
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