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Depois de participar ativamente do governo, chegando até a ser nomeado como ministro da Integração Nacional (2003 a 2006), o pré-candidato à presidência nas eleições de 2018, Ciro Gomes parece que a cada dia se torna um crítico mais ferrenho à presidente Dilma Rousseff e ao seu antecessor, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Em entrevista a BBC, Ciro afirmou que a situação econômica do país é desastrosa graças a uma herança de frouxidão moral dos anos em que Lula ocupou a presidência.

Em relação à atuação de Dilma na presidência, ele declarou que a gestão presidencial se constituiu de uma “farsa de marketing”, pois as propostas feitas no período das eleições nunca foram postas em prática.

Apesar das duras críticas, Ciro Gomes se declarou contrário ao impeachment

Apesar de criticar, Ciro Gomes se declarou contrário ao processo de impeachment, e que deseja ganhar a “batalha” pela democracia, preservando o mandato da presidente, porém, comunicando que deseja sair do governo e não participar de mais nada.

“No presidencialismo não se pode desconstituir um governo apenas porque ele é um mau governo. O atual pedido de impeachment não se baseia na Constituição pelo cometimento de responsabilidade consciente da presidente, se baseia num crime de responsabilidade. E isto é um golpe parlamentar”.

Em relação a Temer, Ciro o chamou de “capitão do golpe”

Ciro Gomes afirmou que Michel Temer é o capitão do golpe ao governo e que a consumação de sua posse, será um verdadeiro desastre. Afirmou que Temer é amigo íntimo de Eduardo Cunha, e que a promessa de redução de impostos, de custos trabalhistas, é tudo uma grande mentira e que os movimentos sociais como MST, CUT e UNE irão contestar seu eventual governo.

Em relação às hostilidades feitas a ele por manifestantes, ele chamou essas pessoas de “fascistinhas”

Na entrevista, ele comentou sobre os casos de hostilidades que sofreu de manifestantes contrários ao governo, e classificou essas pessoas como “fascistinhas”, numa referência às atitudes do movimento fascista estabelecido por Benito Mussolini.

“Eles acham que podem ir às 1h30 da manhã e gritar impropérios a um ministro do STF, eles se autodenominaram manifestantes. Mas isso é crime, e seu eu fosse presidente da república, teria solicitado à Polícia Federal para abrir inquérito contra todos e aí estaria todo mundo presinho da silva”.

Ao final da entrevista ele confirmou sua pretensão de ser candidato a presidente, em 2018.
“Será uma honra muito grande servir ao meu país, se for candidato serei para fazer história."



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