"Com Temer, junto com o golpe vem um pacote de terra arrasada, de devassa nos direitos sociais e de reforma trabalhista para acabar com os direitos trabalhistas", destacou. "Dizer que o país vai ser incendiado por mobilizações sociais se vierem com esse programa é quase uma obviedade, não é nenhuma ameaça".
Segundo o líder do MTST, o vice não terá legitimidade para presidir o País. "O governo Temer, se vier a ocorrer, vai padecer de um questionamento de legitimidade, de alguém que não foi eleito no voto direto e tem 1% das intenções de voto. Junto com o golpe vem um pacote de devassa nos direitos sociais, trabalhistas. Isso intensificará mobilizações e aprofundamento do conflito social."
Ele ainda questionou uma ação proposta pelo PSDB e pelo DEM contra ele por incitar a violência: "Se Temer de fato ousar vir com essa pauta que anunciou, ele vai convulsionar a sociedade. Dizer que vai fazer união nacional com reforma trabalhista que ataca direitos sociais é uma piada. O Brasil vai ser tomado por greves, mobilizações, lutas diárias, ocupações. Outro dia eu disse isso e o DEM e o PSDB entraram na Justiça pedindo a minha prisão, dizendo que eu estava incitando a violência.
É importante fazer um esclarecimento sobre isso. Um governo que generaliza a terceirização, que vai fazer a desindexação do salário mínimo, vai atacar a aposentadoria, como você acha que vai ser a reação dos trabalhadores? Vão usar os instrumentos que têm, vão fazer greve, paralisações. Se um governo quer acabar com o Minha Casa, Minha Vida, extinguindo o subsídio público, como você acha que vai ser a reação das seis milhões de famílias que não têm moradia? Fazer ocupação."
Para ele, o programa do PMDB "Ponte para o Futuro" tem uma agenda tão liberal que "até Fernando Henrique Cardoso ficaria envergonhado".
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