Depois de quebrar a Petrobras, a doce vida de Graça Foster

Além dela, ex-diretores também se desligaram da companhia

Depois de renunciar ao cargo de presidente da Petrobras, Graça Foster decidiu formalizar sua saída da companhia e se aposentar para gozar a doce vida.

Com ela, outros cinco executivos renunciaram aos seus cargos na Petrobras em meio a denúncias de corrupção envolvendo a estatal. Funcionária da companhia desde 1978, Graça Foster continuava trabalhando mesmo tendo se aposentado compulsoriamente tempos atrás. Apesar disso, a Petrobras não informou quando ela pediu sua aposentadoria.

Coube ao atual presidente da estatal, Aldemir Bendine, continuar a gerenciar o maior escândalo de corrupção enfrentado pela estatal em toda a história. As perdas financeiras provocadas por desvios de dinheiro podem passar de mais de 100 bilhões de dólares.

Filiada ao PT – as três estrelas tatuadas no antebraço esquerdo ilustram o amor pelo partido –, Graça Foster engajou-se com fervor na primeira campanha de Dilma, que, em fevereiro de 2012, a alçou ao cargo máximo da Petrobras, no lugar de Sérgio Gabrielli, ligado ao ex-presidente Lula. A nomeação foi histórica. Graça se transformava em uma “ministra do petróleo” e levaria a Companhia ao seu pior momento.

Dilma a chamava de “Graciosa”. Mas, nos corredores, era conhecida como “Maria Caveirão”. Agora, que enterrou a Petrobras, "Maria Caveirão" vai torcer pelo Botafogo, ouvir Beatles e Janis Joplin. Antes de dormir tomar vinho e de longe ver a Companhia terminar de ir para o buraco. A aposentadoria está garantida: R$ 19 mil.