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Em ação popular movida pelo deputado Fernando Francischini (SD-PR), a presidente Dilma e o ministro Eugênio Aragão foram intimados a prestar esclarecimentos.

O processo corre na Justiça Federal do Paraná e foi protocolado no fim de março. O juiz ordenou que a ação siga com urgência.

Francischini se baseou nas afirmações de Eugênio Aragão [novo ministro da Justiça] em reportagem da Folha de S.Paulo, em 19 de março.

Aragão disse durante sua posse que não toleraria vazamentos de investigações e que, se ‘cheirar vazamento’ por um agente, a equipe inteira seria trocada, sem a necessidade de se obter prova.

“Soa inadequado o pronunciamento de Eugênio Aragão, novo Ministro da Justiça. Sua fala sugere, prima facie, que a troca de comando na Polícia Federal não terá a finalidade de punir servidores faltosos, mas a de manietar a Operação Lava Jato”, afirmou o juiz. “De toda forma, e ainda que considere verossímeis as alegações do autor, este Juízo não pode conceder a liminar pleiteada.”

Pois é... o cerco está se fechando!



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