Em julho de 2015 o executivo da Andrade Gutierrez, Flávio Barra já havia contado sobre a participação de Lobão na corrupção de Angra 3 e Belo Monte obras bilionárias que atraíram o interesse dos corruptos de plantão e dos partidos políticos em busca de financiamento fácil.
Nesta época o ex-ministro de Minas e Energia ainda vestia o manto dos “puros e probos” e se dava ao luxo de jogar na sarjeta o nome dos empresários da mineração (junior companies), que acusava de serem “aventureiros e especuladores” . Logo as junior companies que investiam centenas de milhões de dólares, tudo dinheiro próprio, em pesquisa mineral no Brasil.
Pois este senhor, o notório Lobão, está agora desnudo em frente aos holofotes da mídia nacional acusado, mais uma vez, pelos executivos da Andrade Gutierrez.
Ele está sendo acusado de fraudar licitações e receber propinas para si próprio e para o PMDB, na mais nova delação da Andrade Gutierrez, ainda não homologada.
Se esta séria acusação, que envolve Lobão, Dilma e Lula, for confirmada fica fácil entender o real motivo por trás do “novo Código da Mineração” que Lobão criou e defendeu com unhas e dentes.
É que no novo código todo o novo requerimento de pesquisa deverá passar por um processo de licitação pública. As mesmas licitações que Lobão o PT e o PMDB são acusados de estar fraudando, há anos, em conluio com empresas corruptas que pagam propinas bilionárias para ganhar as licitações.
O novo Código da Mineração, sem o direito de prioridade, como Lobão quer, vai criar não uma ou duas licitações, mas milhares delas por ano.
Desta forma a pesquisa mineral brasileira poderá virar a casa da mãe Joana, a Meca da corrupção, o empório dos corruptos onde somente as empresas que se organizarem em quadrilhas e pagarem propinas, como no caso do Petrolão, irão ganhar todas as melhores áreas minerais do Brasil.
O quebra-cabeça começa a se fechar e agora é possível entender os motivos por trás do imenso interesse dos partidos do Governo e seus operadores no novo Código da Mineração. O ratão na pele de Lobão...
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