Deputado Sibá Machado gastou 97 000 reais para 'divulgar seu mandato'
Nos últimos anos, ora como senador sem voto, ora como líder da bancada de deputados do Partido dos Trabalhadores, o acriano Sibá Machado notabilizou-se pelas patacoadas que nunca teve vergonha de dizer no Congresso Nacional. Às vezes, as bobagens ditas por Sibá ficam apenas no mundo das chacotas, como o alerta de que a agência americana CIA estava por trás dos protestos contra a presidente Dilma Rousseff. Às vezes, seu descontrole ultrapassa limites, como a convocação de militantes para "ir para o pau" e "botar para correr" o grupo de jovens que acampavam em Brasília pedindo o impeachment. Nos dois casos, Sibá foi criticado, seja pela tolice ou pela imprudência, nos meios de comunicação. Porém, em alguns veículos do seu Estado, Sibá é rotineiramente elogiado pela boa atuação parlamentar. Uma das respostas pode estar nas notas fiscais apresentadas pelo petista para justificar os gastos do seu mandato.
Os 97.000 reais desembolsados por Sibá - ou melhor, pelo contribuinte, já que a verba é pública - são mais do que o dobro do que gastaram juntos, com a mesma rubrica, os colegas de bancada do seu estado, os petistas Angelim (18.600 reais) e Leo Rocha (23.000). O valor destinado aos gastos com o mandato varia de acordo com o Estado do deputado: desde que as passagens aéreas foram incluídas na cota parlamentar, em 2009, quanto mais longe de Brasília, maior o reembolso. No caso Acre, são ressarcidos 44.260 reais mensais, num total de 531.127 reais por ano. Em 2015, Sibá gastou 380.943 reais, incluindo 71.820 reais para alugar carros e 23.800 com o fretamento de jatinhos.
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