Setores da oposição (PT, e PC do B), do PMDB e do chamado “centrão” participam das negociações. Dos 31 titulares, 25 já foram indicados pelos partidos. O colegiado deve ser instalado e eleger o presidente e o relator nesta semana.
As informações são do repórter do UOL André Shalders.
A UNE, por sua vez, é controlada há décadas por grupos estudantis ligados ao PC do B, ao PT e a outros partidos de esquerda. A entidade é a maior agremiação de estudantes do ensino superior no país, fundada em 1938. Ficou proscrita durante um período durante a ditadura instalada com o golpe militar de 1964.
Também é cotado para presidir a CPI o ex-ministro de Dilma Celso Pansera (PMDB-RJ). Tanto Pansera quanto Castro foram indicados como membros titulares da CPI.
VERBAS PÚBLICAS SÃO O ALVO
A CPI da UNE foi pedida em 27.abr pelo deputado líder da bancada do PSC na Câmara, deputado Marco Feliciano (SP).
A CPI foi criada em 4.mai pelo presidente da Casa, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), hoje afastado. Feliciano entregou o requerimento com mais de 200 assinaturas de deputados e deputadas.
No pedido de criação da CPI, o deputado elencou 5 pontos a serem investigados:
- supostos pagamentos de R$ 44,6 milhões da União à entidade a título de reparação por danos na época da ditadura;
- construção da sede da entidade na praia do Flamengo, no Rio, e exploração de salas comerciais no local;
- destino do dinheiro arrecadado com a emissão de carteirinhas estudantis;
- supostas irregularidades em convênios da UNE com o governo federal de 2006 a 2010;
- os mesmos convênios, no período de 2011 a 2016.
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