"Não vou falar sobre todos, mas tem alguns artistas que gostam de mamar numa teta", disse ele. "Mas só para você ter uma ideia, o DVD do MC Guimê, foram lá e pediram R$ 516 mil. [Para] a turnê do Luan Santana, R$ 4,1 milhões. Luan Santana é sacanagem, você não cobra ingressos? Se você cobra ingressos, você não pode pegar dinheiro do governo, isso é uma baita de uma sacanagem", decretou Ratinho. Irritado, o apresentador prosseguiu com o desabafo. "A dona Claudia Leitte também pediu R$ 5,8 milhões", acusou.
Em recente entrevista, o novo secretário nacional de Cultura, Marcelo Calero, defendeu a Lei Rouanet e afirmou que ela não pode ser "satanizada". "O que não pode acontecer é essa satanização de um instrumento que tem se revelado o principal financiador da cultura. Acho que as críticas são bem-vindas, há distorções a serem corrigidas, mas não podemos demonizar a Lei Rouanet", afirmou Calero em sua primeira entrevista coletiva como titular da pasta.
A Lei Rouanet foi criada em 1991 e se transformou em um dos principais alvos de políticos e grupos a favor do impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT).
A lei prevê três mecanismos para o financiamento de atividades culturais. O principal deles, conhecido como mecenato, estabelece que empresas e pessoas físicas podem destinar recursos a projetos culturais por meio de renúncia fiscal. Na prática, projetos aprovados pelo governo ficam autorizados a captar recursos junto à iniciativa privada. Os recursos destinados pelas empresas e pessoas físicas aos projetos são abatidos de impostos devidos.
Em 2015, o governo teve uma renúncia fiscal de R$ 1,1 bilhão destinados a projetos culturais apoiados pela Lei Rouanet.
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