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Informação foi publicada no site Poder Aéreo e segundo consta na matéria, 5 radares foram desativados por falta de recursos


O Sistema de Controle do Espaço Aéreo Brasileiro (SISCEAB) desligou nessa quinta-feira (28) cinco radares meteorológicos em Minas Gerais, Espírito Santo, Rio de Janeiro, São Paulo e no Distrito Federal. Segundo a Aeronáutica, os aparelhos foram desativados temporariamente devido a restrições orçamentárias. Ao todo, o SISCEAB possui 23 radares espalhados país.

Em contato, a Força Aérea Brasileira (FAB) ressaltou que esses radares são “ferramentas complementares” para a captação de informações meteorológicas. De acordo com a FAB, os equipamentos em questão não são utilizados para o controle de tráfego aéreo. “O SISCEAB conta com outras fontes de informação para previsões climáticas, como imagens de satélite e estações e meteorológicas de superfície”, informa a Aeronáutica.

Rebaixamento da segurança:
Recentemente, o país passou a ser enquadrado como criticamente deficiente (Critically Deficient) pela IFALPA (International Federation of Air Line Pilots Association), uma associação de pilotos vinculada à ICAO, agência especializada em aviação das Organização das Nações Unidas. O rebaixamento foi informado oficialmente às autoridades brasileiras por meio de uma carta enviada pela IFALPA à Secretaria de Aviação Civil, baseado em decisão tomada na conferência realizada pela entidade entre os dias 14 e 18 de abril, em New Orleans (EUA) e ocorreu por conta do risco iminente de acidente entre aeronaves e balões, tema amplamente debatido pela entidade e pelas autoridades brasileiras nos últimos anos.

Com a medida, o espaço aéreo brasileiro passa a ter a mesma classificação de países com zonas de guerra e regiões sem sistemas de controle de tráfego aéreo. Entre os principais problemas da nova classificação está o aumento do valor do seguro exigido para empresas aéreas que optam em voar para locais classificados como de risco. Além disso, muda uma série de certificados internacionais exigidos pelas companhias aéreas brasileiras. O que deverá trazer num curto prazo diversas consequências à aviação nacional.

Agora, o espaço aéreo brasileiro passa a ter a mesma classificação de países com zonas de guerra e regiões sem sistemas de controle de tráfego aéreo. Entre os principais problemas da nova classificação está o aumento do valor do seguro exigido para empresas aéreas que optam em voar para locais classificados como de risco. Além disso, muda uma série de certificados internacionais exigidos pelas companhias aéreas brasileiras. O que deverá trazer num curto prazo diversas consequências à aviação nacional.

Com a aproximação das Olimpíadas, pilotos, companhias aéreas e governos internacionais temem pela segurança de suas aeronaves no espaço aéreo brasileiro por conta do intenso tráfego gerado e pelo agravamento das condições de segurança relatadas.



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