Segundo a defesa de Sobrinho, a mudança de estratégia foi provocada pela absolvição dele em maio deste ano por falta de provas de participação em crimes relacionados à Petrobras. Os investigadores da Lava Jato, entretanto, desconfiam que o abandono das negociações possa ter tido outras motivações e mostraram-se surpresos com a desistência de Sobrinho.
Extorno
O executivo contou que foi duas vezes ao escritório de Temer no Itaim Bibi, em São Paulo, acompanhado do coronel da Polícia Militar, João Baptista Lima, para tratar de contatos na Eletronuclear. Lima é tido como “pessoa de total confiança” do presidente interino. Segundo O Globo, Sobrinho conta que conseguiu um contrato de R$ 162 milhões com a Petrobras em 2012 em parceria com a fornecedora internacional AF Consult para construir a usina nuclear Angra 3.
Sobrinho conta que, após a assinatura do contrato, foi cobrado por Lima a pagar R$ 1 milhão de propina a pedido do presidente. O executivo conta, ainda, que o pagamento foi realizado por meio de uma fornecedora da Engevix. Com o desenrolar das investigações da Lava Jato, Sobrinho diz que Temer tentou devolver o dinheiro, o que ele não aceitou.
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