Os manifestantes protestam contra uma suposta suspensão de parte do programa Minha Casa, Minha Vida.
Na realidade, o ministro das Cidades, Bruno Araújo (PSDB), revogou na terça-feira (17 de maio) uma portaria que autorizava a ampliação do programa, que havia sido assinada pela presidente afastada, um dia antes da votação no Senado do processo de impeachment.
O coordenador nacional do MTST, Guilherme Boulos, conclamou os participantes do protesto a acamparem no escritório.
“Aqui nós vamos permanecer até retomar a contratação de todas as moradias”, disse aos militantes que ocuparam todo o saguão do prédio, onde também funciona um centro administrativo do Banco do Brasil.
No final da tarde, tropas da Polícia Militar dispersaram a golpes de cacetete e bombas de gás os manifestantes do Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto que protestavam contra o presidente em exercício Michel Temer (PMDB). Um grupo chegou a invadir o prédio onde fica o escritório da Presidência da República, na Avenida Paulista.
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