É bom lembrar que durante a abertura da Copa do Mundo do Brasil em 2014, a então presidente foi ostensivamente vaiada no Maracanã e abriu mão do tradicional discurso na cerimônia.
A data é muito próxima da que se prevê para a votação plenária do julgamento do impeachment no Senado, em meados de agosto, que pode decretar o afastamento definitivo de Dilma ou seu retorno ao Planalto.
Antes de ser afastada temporariamente em 12 de maio, Dilma havia dito em entrevista à rede americana CNN: "Se isso acontecer, eu ficarei muito triste porque nós fizemos um enorme esforço no espírito de parceria com o governo do Rio de Janeiro e nos engajamos num esforço no qual aprendemos muitas lições da recente Copa do Mundo. Nós vamos deixar um legado na forma de melhoras urbanas para o Rio de Janeiro. Eu gostaria muito de participar das Olimpíadas porque eu ajudei a construir desde o primeiro dia a matriz de responsabilidade"
Dilma tem feito o que pode para constranger o governo Temer. Participa de reuniões, tira fotos com personalidades, dá entrevistas a veículos estrangeiros.
Articulação e plebiscito
A presidente afastada e seus apoiadores continuam no Palácio da Alvorada articulando para tentar obter os votos necessários e barrar o impeachment quando o processo for votado em definitivo.
Para convencer os parlamentares a irem contra o impeachment, a petista tem anunciado a intenção de promover uma consulta popular perguntando se os brasileiros desejam novas eleições presidenciais.
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