"Que se recorra à população para ela dizer? pode ser um plebiscito, eu não vou dar o menu total, mas essa é uma coisa que está sendo muito discutida?, afirmou Dilma, sem explicar a que se referia
Em entrevista veiculada na noite desta quinta-feira pela TV Brasil, a presidente afastada Dilma Rousseff (PT) admitiu uma “consulta popular” caso o Senado não aprove o impeachment e ela reassuma a presidência da República. “Que se recorra à população para ela dizer… pode ser um plebiscito, eu não vou dar o menu total, mas essa é uma coisa que está sendo muito discutida”, afirmou Dilma, sem explicar a que se referia.
Muitos políticos, inclusive da base de apoio da petista, defendem que, caso ela volte ao cargo, convoque novas eleições para presidente. Dilma nunca havia se manifestado sobre essa hipótese. A entrevista, gravada, durou uma hora e foi feita pelo jornalista Luis Nassif, tradicional defensor do PT.
Dilma afirmou que Temer é manipulado pelo presidente afastado da Câmara, deputado federal Eduardo Cunha (PMDB-RJ): “O governo Temer é a síntese do que pensa Eduardo Cunha, o governo Temer expressa claramente a pauta do Eduardo Cunha”. “Não tem negociação possível com certo tipo de prática. Quando começa a investigação da Procuradoria Geral da República, qual foi a reação dele (Eduardo Cunha)? ‘Ou vocês me dão três votos ou eu aceito’ a questão do Miguel Reale”, afirmou, sobre a postura de Cunha em relação ao pedido de impeachment cujo advogado foi um dos signatários.
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