Em março, ele remeteu em nome do governo, comunicações às representações brasileiras espalhadas pelo mundo para difundir a ideia de que a presidente Dilma Rousseff sofria um processo não democrático.
Na época, Rondó — sem consultar seus superiores — pediu que cada posto designasse um diplomata para dialogar com as organizações da sociedade civil locais. Um dos telegramas pedia a designação de um servidor, de preferência um diplomata, para ficar responsável por "apoiar adequadamente" o diálogo entre o Itamaraty, a sociedade civil brasileira e a local.
Outro comunicado feito por Rondó retransmitiu uma nota da Associação Brasileira de Organizações Não-Governamentais (Abong), que reúne 250 Organizações da Sociedade Civil (OSCs). O texto começa com a seguinte frase: "É momento de resistência democrática!". O texto diz ainda conclama, independentemente das posições políticas e ideológicas, a sociedade para a luta pela democracia: "Não ao Golpe! Nossa luta continua!".
As comunicações foram invalidadas pelo Itamaraty no mesmo dia em que foram publicadas.
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