Nesta quinta (07/07), Lula, através do Instituto que leva seu nome negou, em nota, ter favorecido empresas ou intermediado qualquer negócio na Venezuela durante seus dois mandatos.
O contrato, de US$ 1,8 bilhão, foi assinado pela Andrade Gutierrez em 2008, meses após uma reunião entre Lula e Chávez no Recife.
Um dos delatores, o executivo Flávio Machado Filho, disse a procuradores que esteve com Lula meses antes e pediu para que Chávez "desse uma prioridade" à empreiteira brasileira. O petista teria informado depois, por meio de seu chefe de cerimonial, que o recado fora dado.
Segundo o Instituto Lula, o ex-presidente "não favoreceu nenhuma empresa nem intermediou nenhum negócio", mas atuou "para promover o Brasil e suas empresas no exterior".
"Isso é um dever de um presidente da República e ajuda a gerar empregos no nosso país. [Lula] agiu sempre dentro da lei e a favor do Brasil."
ILAÇÕES
A nota do instituto ainda menciona que os próprios delatores não relacionam Lula com qualquer pedido de propina -segundo os executivos, feito posteriormente pelo então tesoureiro do PT, João Vaccari Neto.
Um dos delatores afirma que "não houve, ao que sabe, tratativas espúrias entre a Andrade Gutierrez e Lula no contexto desses fatos ou qualquer outro", no que é corroborado por Machado Filho. r/> "Nunca discuti nada que não fosse de forma republicana com o presidente Lula", disse o executivo.Em nota, o Instituto Lula lamenta que se esteja "requentando assuntos para mais ilações contra o ex-presidente, que sempre agiu dentro da lei".
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