Nenhum político dos mais de 90 investigados foi condenado até o momento e apenas dois parlamentares respondem a ações penais: o ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha (PMDB-RJ) e o deputado Nelson Meurer (PP-PR).
Na terça-feira passada (6), o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, admitiu a lentidão dos casos no Supremo. A culpa, pelo entendimento de Janot, não é da própria Corte. "O tribunal não foi feito para formar processo, o tribunal foi feito para julgar recurso. Quando se inverte a lógica, fica mais lento mesmo", disse o chefe do Ministério Público. O STF, emendou Janot, "está fazendo o que pode".
Entre os investigadores, a avaliação é de que o ministro não deixa nada atrasado no gabinete. Teori já disse: "Eu não acelero nem desacelero, eu vou fazendo na medida que tem para fazer".
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