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Ultimamente, uma piada corre na internet fazendo troça dos militantes petistas que não obstante as provas irrefutáveis que maculam a imagem de seu grão-chefe, preferem distorcer a realidade a abandonar a cartilha do gazeteiro de São Bernardo.


Isso me fez lembrar de uma entrevista que li à respeito do pedófilo que se abrigava no Gabinete da Casa Civil do governo Dilma. Raposa no galinheiro, o também ex-assessor da senadora Gleisi Hoffmann e que cuidava das políticas para saúde para crianças e adolescentes.

Ele está preso e condenado há mais de 100 anos de cadeia por ESTUPRO DE MENORES, incluindo meninas de doze anos, quando era prefeito do interior do PR (sim, pelo PT, obviamente). Na ficha do meliante, constam nada menos que prática 26 estupros contra menores. Em 2014, Gaievski era o coordenador da campanha de Gleisi Hoffmann rumo ao Palácio Iguaçu e por conta disso sabe muita coisa errada e isso deixa os vermelhinhos de cabelo em pé.

Mas voltando ao assunto, a mulher do traste (isso mesmo, o safado era casado), não obstante a farta coleta de provas e a sentença condenatória insiste em dizer que o marido é um "preso político" apanhado em uma trama engendrada pelo partido de oposição, o PSDB. veja trecho da entrevista:

...Quando visitei ele na Casa de Custódia de Curitiba, antes da transferência para o presídio de Francisco Beltrão, o encontrei em estado lastimável. Ele havia passado por um "castigo", preso em uma cela escura, sem qualquer explicação. Ele estava vestindo um uniforme com o número 45. Ele disse que teve que esperar um dia para receber o uniforme que estava sendo providenciado com esse número. Nos documentos da prisão, ele era identificado como 45. O número foi colocado na bolsa dele e até uma Bíblia foi entregue com essa numeração para humilhá-lo. Nos recibos de pertences, assinados por funcionários da Casa de Custódia, ele era identificado como 045. Meu marido me contou que os agentes diziam que ali todos eram de direita e que não gostavam de esquerdistas. Além disso, o assistente de acusação dele (o advogado Natalício Farias) é membro do PSDB e inimigo do Eduardo. Foram arroladas como testemunhas de defesa do Eduardo as mesmas pessoas que seriam vítimas dele. Há pressões e comentários de todos os lados. Os próprios advogados que atuaram na defesa dele inicialmente, em quem ele confiava, pois trabalharam com meu marido na prefeitura, agiram contra ele.

Diante disso, o que dizer? Quando a emoção e a paixão política suplantam qualquer razão, não é de se admirar que na ótica petista o efeito se torna a causa. Argumentos são produzidos unicamente para justificar o que não tem defesa.

É como diz a frase mantra da esquerda, eternizada por Ernesto "Che" Guevara: “hay que endurecer, pero sin perder la ternura jamás”...


Entenda o Caso:
Dilma e Gleisi (ministra da Casa-Civil) abraçam o querido colega e subordinado (agora ex) Gaievski, preso sob a acusação de estuprar meninas menores de idade, entre elas algumas de 12 anos. Ex-executivo de empresas multinacionais, Eduardo André Gaievski retornou a Realeza, onde nasceu, em 2004. Naquele ano, resolveu disputar a prefeitura local pelo PT, partido ao qual era filiado desde 2000. Foi eleito prefeito, obtendo 63% dos votos válidos.

Em 2008, se reelegeu com a expressiva marca de 87% nas urnas. A fama de bom administrador e a aproximação com o casal Paulo Bernardo e Gleisi Hoffmann, acabaram lhe rendendo o convite para trabalhar no Palácio do Planalto. Nomeado como assessor especial da Casa Civil, Gaievski atuava na Subchefia de Articulação e Monitoramento, no andar acima onde está localizado o gabinete da presidente Dilma. Ele representava a Casa Civil em programas de combate ao crack e no Mais Médicos voltados para adolescentes. Sua principal função era articulação com prefeitos de pequenos municípios.

Investigado pelo Ministério Público desde 2009, acusado de estupros de jovens e assédio sexual de meninas em troca de dinheiro ou cargos na prefeitura, Gaievski teve prisão preventiva decretada e, após fugir de Brasília, foi capturado em Foz do Iguaçu. Após passar por presídios em Curitiba, foi transferido para Penitenciária Estadual de Francisco Beltrão, a 70 quilômetros de Realeza. A Justiça negou vários pedidos de liminares para soltura do ex-assessor.

No final de outubro de 2013, André Willian Szpak Gaiveski, 19 anos - filho de Eduardo Gaievski -, e o advogado Fernandes da Silva Borges, 29 anos, foram presos em flagrante sob acusação de intimidação de testemunhas e formação de quadrilha. Na mesma época e pelo mesmo motivo, o médico veterinário Francisco Romano Gaievski e o funcionário público Edmundo Rafael Gaievski - irmãos do ex-assessor de Gleisi - tiveram as prisões decretadas e permanecem foragidos.

O advogado Fernandes Borges foi o único liberado até agora. Após admitir em depoimento que testemunhas haviam recebido dinheiro dos irmãos Gaievski para modificar depoimentos, ele foi solto da cadeia de Realeza e se mudou para Ariquemes, em Rondônia. O filho do ex-assessor continuou preso.

Atualmente, Eduardo André Gaievski está condenado e cumpre pena pelos crimes. Ate agora, ao todo são 14 processos, 6 condenações e pena somada passa dos 101 anos de prisão.





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