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O deputado afastado Eduardo Cunha (PMDB) afirmou que está sendo perseguido e sofrendo retaliação por ter aberto o processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff, ao comentar a decisão do STF (Supremo Tribunal Federal) de aprovar o seu afastamento da presidência da Câmara por unanimidade.

Em entrevista coletiva à imprensa, Cunha disse que vai recorrer da decisão do Supremo e reafirmou que não vai renunciar ao seu mandato. "Não vou renunciar. Não há nenhuma possibilidade". Ele disse ainda que cumpriu sua função no processo de impeachment e que "se for da vontade de Deus, o Brasil vai se livrar da era do PT."

O deputado disse que respeita a decisão da corte, mas que irá contestar pontos que não fazem sentido. Para ele, o fato de a ação estar sendo julgada seis meses depois de ter sido protocolada é um completo "absurdo", já que ela "perde o seu regime de urgência, já que foi votada após o processo de impeachment ter sido protocolado."

Para Cunha, os fatos abordados pelo ministro relator da ação, Teori Zavaski, são contestáveis e não foram debatidos pelo Supremo. "Duvido que os outros dez ministros do STF, que não o relator, conseguiram ler no detalhe o voto do relator. Nenhum deles entrou no mérito dos pontos levantados pelo relator", afirmou.



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