Roldán acumula uma série de problemas em jogos do time tricolor. Em 2011, o colombiano apitou a derrota por 2 a 0 para o Libertad, em Assunção, que custou a eliminação do time na Copa Sul-Americana. Após o jogo, ele expulsou o lateral-esquerdo Juan e foi acusado pelo jogador de ter proferido ofensas racistas.
"No lance em que fui cobrar os três minutos de acréscimo, o árbitro falou para mim: 'Sai daqui, macaco'. E quando eu falei para ele, 'me chama agora de macaco', ele agiu covardemente e me expulsou. Isso que a Conmebol faz é uma brincadeira", denunciou Juan, na ocasião.
À época, o centroavante disse que também tinha reclamado do acréscimo desproporcional que Roldán havia dado na etapa complementar. Ele ainda argumentou que o árbitro não tomou nenhuma decisão diante de insultos racistas que haviam partido dos adversários.
"O juiz estava estranho, falando que ia me tirar do jogo. Os jogadores do Arsenal me chamaram de 'macaquito' várias vezes, mas eu não seria idiota de insultar o juiz", justificou o atacante, após a expulsão.
O São Paulo voltou a reencontrar Roldán na Libertadores do ano passado. Ele apitou a vitória por 1 a 0 sobre o San Lorenzo, no Morumbi, e teve atuação discreta. A equipe argentina foi dirigida no torneio daquele ano pelo atual técnico do clube tricolor, Edgardo Bauza.
Já o árbitro da volta, Andrés Cunha, esteve esse ano no Morumbi para apitar a vitória por 2 a 1 sobre o River Plate, na fase de grupos da Libertadores. O uruguaio fez bem a sua função e expulsou o argentino Vangioni, que havia dado um tapa no rosto do são-paulino Calleri.
Auxiliares
A Conmebol também informou que os colombianos Eduardo Diaz e Humberto Clavijo auxiliarão Roldán no jogo de ida das quartas de final. Os uruguaios Carlos Pastorino e Horácio Ferreiro serão os bandeiras do duelo de volta.
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