Menu
 

Segundo o site oficial do PT, a presidente afastada Dilma Rousseff lamentou o atentado ocorrido nessa quinta-feira (14) na cidade de Nice, no sul da França, que deixou pelo menos 84 mortos e mais de 100 feridos.

Na ocasião, um homem abriu disparos de arma de fogo e dirigiu um caminhão contra uma multidão que celebrava a Tomada da Bastilha. O atentado aconteceu logo após a tradicional queima de fogos.

Dilma se manifestou através de posts em seu perfil no Twitter: “É com pesar que o mundo assiste, mais uma vez, a um atentado na França, justamente na comemoração da Tomada da Bastilha”, afirmou. “Lamento profundamente este crime ocorrido em Nice, que já deixou mais de 70 mortos e dezenas de feridos.”

Ela também disse demonstrar confiança na capacidade do povo francês de superar o momento grave. “Não podemos nos deixar amedrontar, nem nos abatermos. O povo francês saberá superar mais essa tragédia”. E reafirmou: “Repudiamos com veemência o terrorismo”.

Por fim, Dilma reforçou a solidariedade e citou o presidente François Hollande, que como ela, encabeça um governo de esquerda e faz péssima administração em seu país: “Neste momento de dor, manifesto minha solidariedade aos familiares e amigos das vítimas, ao presidente Hollande e ao povo francês”.

Mudança de opinião Quem ouve Dilma falando hoje, ao se declarar chocada com a “barbárie” e defender “um combate sem tréguas ao terrorismo”, tem a impressão de que ela sempre foi uma paladina da civilização em meio às atrocidades cometidas pelo EI. Nem de longe é possível imaginar que até pouco tempo atrás ela criticava enfaticamente a ação ocidental contra os terroristas na Síria.

Foi isso, porém, o que aconteceu. Numa entrevista coletiva realizada em setembro do ano de 2014, em Nova York, na véspera de fazer o discurso da Assembleia Geral da ONU, Dilma disse, em resposta a uma pergunta sobre o que pensava dos ataques dos Estados Unidos ao EI na Síria: “Lamento enormemente isso. O Brasil sempre vai acreditar que a melhor forma é o diálogo, o acordo e a intermediação da ONU”.

Reveja:


Embora Dilma não tenha dito com todas as letras que defendia o diálogo direto com os terroristas, sua afirmação deu margem a essa interpretação. Depois, como costuma acontecer, Dilma negou que tivesse dito o que se acreditou que ela disse. “Houve um deliberada tentativa de confundir uma coisa com a outra”, afirmou, numa entrevista concedida dias depois aos blogueiros amigos, que fazem parte da tropa de choque do PT, mantidos à época, com fartas verbas publicitárias oficiais.



Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...

Postar um comentário

 
Top