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A mulher do ministro do Supremo Tribunal Federal, STF, Dias Toffoli, a advogada Roberta Rangel, recebeu cerca de R$ 300 mil de integrantes do cartel que fraudava licitações na Petrobras.

Nesta semana, os procuradores da força-tarefa Lava Jato do Ministério Público Federal (MPF) em Curitiba ofereceram denúncia contra executivos da empreiteira Queiroz Galvão, e da Iesa Óleo e Gás, no esquema criminoso que desviou cerca de R$ 1 bilhão em recursos da Petrobras.

A esposa de Toffoli recebeu do mesmo grupo pagamentos em 2008 e 2011 no total de R$ 300 mil ao escritório Rangel Advocacia, que também teve seu marido Dias Toffoli como sócio até 2007. Desde então, o escritório tem como dona a mulher do ministro, a advogada Roberta Rangel.

Uma outra empresa investigada na Lava Jato, a Andrade Gutierrez, também pagou R$ 50 mil à Rangel Advocacia em 2006, quando Toffoli ainda fazia parte da banca de advogados do escritório.

No ano passado, o ministro Dias Toffoli solicitou sua transferência para a 2ª Turma do STF, colegiado que vai julgar a maioria dos casos da Lava Jato.

A Folha informou que, a Roberta Rangel, atuava como advogada na área eleitoral, mas parou de atender a este segmento há cerca de sete anos, logo após seu marido ter assumido o cargo de ministro, indicado por Lula em 2009.

Dias Toffoli começou sua carreira no PT e trabalhou para o partido. Ingressou na advocacia em 1991, como consultor jurídico na Central Única dos Trabalhadores de 1993.

Em 1994 e assessor jurídico da liderança do Partido dos Trabalhadores de 1995 a 2000. Atuou como advogado de três campanhas presidenciais de Lula da Silva, nas eleições de 1998, 2002 e 2006.



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