Difundidas em todo o Brasil, cada uma das receitas carrega um pouco de história. Algumas remontam aos hábitos indígenas, outras são frutos da influência dos portugueses atraídos pela riqueza do ouro e do diamante ou da criatividade e apetite dos escravos que trabalhavam nas minas.
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Foto: Heudes Regis |
Foto: Fábio Castelo |
Compota, em pasta, com coco...em Minas Gerais, o doce caseiro é preparado sem pressa em várias versões, com ingredientes frescos.
Foto: Gladstone Campos |
O feijão cozido, refogado e engrossado com farinha de mandioca pode ser encontrado em diferentes regiões do Brasil. Em Minas Gerais, onde a receita é uma das principais atrações da cozinha, costuma-se usar o feijão-roxinho ou o feijão-preto, amassado em forma de purê antes de receber a farinha de mandioca. O resultado é um pirão mole, companheiro para o arroz, a couve, o torresmo e a carne de porco frita.
Foto: Luis Henrique Mendes |
Foto: Antonio Rodrigues |
A receita, uma mistura de feijão cozido, farinha de mandioca e linguiça, era a alimentação básica dos trabalhadores que transportavam mercadorias em lombo de burro.
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Foto: Rogerio Voltan |
Essencial para acompanhar pratos como a feijoada e o tutu de feijão. Na versão à mineira, a couve é cortada bem fininha e refogada um pouco antes de ir à mesa com banha de porco, alho e cebola. Há quem acrescente cubinhos de bacon ao preparo.
Foto: Alex Moreira |
Ora-pro-nóbis
Ingrediente comum na cozinha mineira, as folhas de ora-pro-nóbis podem enriquecer saladas, refogados, sopas, omeletes e tortas, mas seu uso mais frequente é com a galinha caipira. O nome vem do latim e quer dizer “orai por nós”. Diz a lenda que os padres colonizadores utilizavam o arbusto como cerca viva ao redor de igrejas. Durante as orações, enquanto os religiosos estavam ocupados, os moradores da cidade aproveitavam para colher as folhas às escondidas.
Foto: Antonio Rodrigues |
Antes de servir, a ave guisada em pedaços é acrescida do próprio sangue, colhido no momento do abate e misturado a vinagre para não coagular. O resultado é um molho escuro – daí o nome do prato. Em Portugal, onde se originou, a receita ganha o nome de galinha à cabidela e a técnica de empregar o sangue no preparo também é aplicada a outras aves, como pato, ganso e marreco.
Foto: Elcio Carriço |
Foto: Gladstone Campos |
Preparado em uma panela grande, com leite fresco e açúcar, o doce de leite é umas das sobremesas mais tradicionais de Minas Gerais.
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