Em meio à tramitação do processo de impeachment na Câmara dos Deputados, a presidente Dilma Rousseff não viajará para a Grécia para participar de cerimônia de acendimento da tocha olímpica, em 21 de abril.
Além da crise interna, a decisão foi tomada diante da dificuldade da petista chegar em Olímpia, cidade do interior da Grécia, já que a expectativa é de que no período a presidente esteja em Nova York.
Nos bastidores, o Comitê Organizador dos Jogos do Rio de Janeiro chegou a pressionar a presidente a comparecer, mas ela não cedeu ao pedido. O argumento do governo é que não há tradição da presença de chefes de estado a essa cerimônia.
Em seu lugar, deve participar da cerimônia o ministro do Esporte, Ricardo Leyser. O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, deve estar presente na passagem da tocha olímpica por Atenas, capital da Grécia.
Nesta sexta-feira (8), a agência Reuters divulgou que dirigentes da Grécia afirmaram que Dilma Rousseff não irá comparecer ao país para o evento da Rio-2016.
"A presidente do Brasil, Dilma Rousseff, cancelou sua presença no evento, de acordo com informação fornecida ao Comitê Olímpico Helênico pela embaixada do Brasil", disse o comitê grego.
Estava previsto que Dilma comparecesse ao evento em Olímpia em 21 de abril ao lado do presidente grego, Prokopis Pavlopoulos, e do chefe do Comitê Olímpico Internacional (COI), Thomas Bach.
A cerimônia vai ocorrer dias após a data prevista para a votação do pedido de abertura do processo de impeachment de Dilma pelo plenário da Câmara dos Deputados, em 17 de abril. Se for aprovado, o processo será encaminhado ao Senado.
O Rio vai receber os primeiros Jogos Olímpicos da América do Sul de 5 a 21 de agosto e Dilma parece saber que sua batata está assando... no fogo!
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