Crise no país é um dos temas da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil.
E a crise política também é debatida por algumas religiões. De acordo com informações da Folha de São Paulo, a 54ª Assembleia Geral da CNBB que começou nesta quarta-feira, 06, precisará lidar com movimentos católicos que pedem um posicionamento da igreja contra o Partido dos Trabalhadores (PT). A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil acontece na cidade Mariana de Aparecida, em São Paulo. Os movimentos argumentam que o Partido dos Trabalhadores causou danos à própria igreja e também aos brasileiros nos últimos anos de governo.Ao todo, uma petição com 5.200 assinaturas deve ser entregue na reunião dos bispos. Esse número de assinaturas pode aumentar, já que é feita através da internet. O coordenador do movimento, segundo a Folha, é Hermes Rodrigues Nery. Ele falou ao jornal e explicou que o documento não fala exatamente do processo para retirar Dilma da presidência. Segundo Nery, ele é a favor disso, mas a questão central são os problemas ocasionados por um partido que continua a se perpetuar no poder.
Nery diz que a igreja não pode ficar omissa em um momento tão importante para um país, onde a maioria dos seus habitantes de diz católico. Além disso, o líder do movimento antipetista disse que não dá mais para defender o partido, pois a crise que se estabeleceu no país é a moral. O documento foi enviado para cada bispo de maneira individual e diz que a legenda de Dilma Rousseff só está no poder por ser cúmplice de coisas erradas. Diz também que o PT é aliado de governos que são ditaduras, como Cuba, e que a operação Lava Jato escancarou a verdade sobre o partido do ex-presidente da república Luiz Inácio Lula da Silva. As investigações são guiadas pelo juiz federal Sérgio Moro.
Nesta semana, a Comissão de Impeachment contra a presidente aceitou o pedido contra ela. Isso significa que o passo mais importante agora é a votação nominal na Câmara dos Deputados. Cada parlamentar terá que dizer Sim ou Não sobre o processo de impedimento da líder política do Brasil. A votação deve acontecer até o dia 17.
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