Para especialistas, transmissão pode inibir alguns parlamentares de votarem contra o processo de impeachment.
Tentando mostrar imparcialidade, a Globo diz que repete a decisão com base no que já aconteceu em 29 de setembro de 1992, quando transmitiu para todo o Brasil a votação do impeachment do então presidente, Fernando Collor de Melo (PTB). Na ocasião, os parlamentares votaram a favor do impeachment de Collor por 441 votos contra 33.
Para muitos especialistas políticos, porém, a decisão da emissora de transformar o momento da votação numa espécie de reality show estilo Big Brother, com milhões de pessoas "dando aquela espiadinha", deve tirar a liberdade dos deputados que votarão contra o impeachment.
Fato é que este será um dia bastante movimentado e importante na política brasileira e, sem dúvidas, deverá atrair os olhares de quase todo mundo, garantindo alta audiência, o que deve motivar a mesma ação que a Globo tomou por parte das emissoras concorrentes.
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