A supervalorização cultural da estética e conseqüente rejeição social sofrida pela pessoa obesa leva-a com freqüência a procurar uma maneira mágica de emagrecer, principalmente quando precisa “entrar” naquela roupa no próximo final de semana.
Existe uma infinidade de opções de dietas mágicas disponíveis em revistas, na TV, internet ou em impressos que ninguém sabe de onde surgiram, mas que estão espalhados por todos os lugares prometendo um corpo perfeito em curto prazo. Pois é, tudo que é muito fácil e parece milagroso, não deveria merecer desconfiança?
Dietas de baixíssima ingestão de calorias, não supervisionadas, podem deixar de suprí-lo com importantes nutrientes e são potencialmente perigosas.
Sabendo que a obesidade é uma doença que se instala lentamente no organismo o tratamento também precisa ser como tal, pois implica em mudanças de hábitos inadequados, que na maioria das vezes são trazidos da infância.
É preciso que as pessoas tenham consciência de que uma perda de peso repentina dificilmente será mantida por muito tempo e que quando a dieta for interrompida, os quilos perdidos serão facilmente recuperados.
Quanto mais rígida a dieta, mais o organismo procura ganhar reservas de gordura para consumir em futuros “períodos de carência” e em alguns casos, a pessoa até adquire um peso maior do que no início, pois não foi ensinado a ela escolher os alimentos certos e nem a educou a comer de forma correta.
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