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No meio de toda as manobras para garantir os votos que tentarão barrar o impeachment da presidente Dilma no Congresso, batalha já perdida a julgar pelas últimas projeções e noticiário divulgado, um fato tem passado quase despercebido.

Atualmente sem partido, já que em março pediu a desfiliação do PT, o Senador Delcídio Amaral tem recebido afagos de seu antigo partido. Explica-se: Uma vez que o pedido de impeachment seja aprovado na Câmara Federal, uma nova votação será efetuada no Senado para aceitar ou não o prosseguimento da denúncia.

A assessoria técnica do Senado prevê que, em caso de aprovação do pedido de autorização da abertura do impeachment pelos deputados neste domingo, o Senado possa votar até o dia 11 de maio o pedido de instauração do processo com o consequente afastamento automático de Dilma.

Essa decisão - que será tomada pela maioria dos senadores presentes em plenário - é crucial porque a partir dela o vice-presidente Michel Temer assumirá o cargo. Neste cenário, o voto de Delcídio é muito importante. A promessa aventada é que ajudando Dilma a salvar seu mandato, quando chegar a hora de Delcídio enfrentar o seu próprio processo de cassação no Conselho de Ética do Senado, o PT virá em seu auxílio, garantindo que escape da condenação.

É a velha máxima em ação: "Os fins justificam os meios!" ou "O meu antigo inimigo é meu amigo, desde que me interesse!" É o PT sendo PT.



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