Venezuela e Bolívia ameçam pedir sanções ao Brasil na OEA contra o Impeachment

Às vésperas da votação histórica no Plenário da Câmara dos Deputados que irá definir o Impeachment da presidente Dilma, Os aliados internacionais do PT se movimentam para impedir que mais um dos governos da América latina saia de seu julgo. Assim como foi feito à época da deposição do presidente do Paraguai, Fernando Lugo, quando o país (como o apoio inclusive do Brasil) foi denunciado na entidade e suspenso do Mercosul, agora, Venezuela e Bolívia também pretendem fazer o mesmo com o Brasil caso o Impeachment seja aprovado.

Em entrevista ao jornal "El País", Luis Almagro (Uruguai, 1963) que está prestes a completar um ano como secretário-geral da Organização dos Estados Americanos (OEA) afirmou:

"O Brasil tem instituições muito fortes que têm a capacidade para responder. Para nós o feito fundamental é que está sendo realizado um processo de impeachment de uma presidenta [Dilma Rousseff] que não é acusada de nada, não responde por nenhum ato ilegal. É algo que verdadeiramente nos preocupa, sobretudo porque vemos que entre os que podem acionar o processo de impeachment existem congressistas acusados e culpados. É o mundo ao contrário."

Enquanto isso, Nicolás Maduro ordena aos caças venezuelanos vôos próximo à fronteira brasileira numa clara tentativa de intimidação ao povo Brasileiro. Também preocupa, o grande número de médico cubanos presentes no país e o crescente número de imigrantes que nos últimos anos aportaram no Brasil. Tais componentes podem ser fatores de instabilidade no Brasil após a deposição da presidente.

A semana também será de muita movimentação no cenário internacional.