"Isso tem que ser superado. Se houver necessidade de novas eleições, eu serei a favor", declarou Dilma, que teve o mandato suspenso após votação no Senado acusada de crime de responsabilidade fiscal. O julgamento do processo deve ocorrer em agosto.
Para haver novas eleições antes das presidenciais em 2018, é necessário que Dilma e o presidente interino Michel Temer renunciem ou sejam removidos dos seus cargos. Alguns senadores têm reconsiderado seus votos sobre o impeachment devido aos escândalos envolvendo ministros de Temer.
Dilma diz que está trabalhando numa carta de intenções a ser apresentada poucos dias antes do julgamento. A presidente afastada também tem usado as redes sociais para emplacar a tese do "golpe" e defender a realização de um plebiscito caso volte à Presidência.
"Eu não tenho nenhum problema em perguntar o que o povo quer. Em qualquer caso, a única forma de interromper o mandato de um presidente é por meio de um plebiscito", afirmou.
Reclamações
Dilma disse às agências de notícias internacionais que Temer suspendeu voos com aviões da Força Aérea e o pagamento de despesas de hotel para a presidente afastada.
Ela alegou que a medida é uma forma de restringir sua locomoção pelo País e impedir que ela denuncie a "ilegalidade" do impeachment.
Dilma irá ao Nordeste ainda nessa semana para discutir o impeachment em regiões pobres, mas com um voo pago pelo PT.
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