O documento de 670 páginas, chamado no jargão jurídico de resposta ao libelo acusatório, além de rebater os argumentos da acusação, apresenta uma lista com seis testemunhas que a defesa quer ouvir durante o julgamento final de Dilma, que foi marcado para começar no dia 25 de agosto.
As testemunhas escolhidas pela defesa são o ex-ministro do Planejamento Nelson Barbosa, o economista Luiz Gonzaga Belluzzo, a ex-secretária de Orçamento Federal Esther Dweck, o ex-secretário executivo do Ministério da Educação Luiz Cláudio Costa, o ex-secretário de Política de Investimento da Casa Civil de Direito Geraldo Prado e o professor de Direito Gilson Bittencourt, da Universidade Federal do Rio de Janeiro.
De posse dos documentos, o magistrado vai marcar uma data para o julgamento, intimar as partes envolvidas no processo e também as testemunhas. O julgamento de Dilma só poderá ser realizado daqui a, no mínimo, dez dias, a contar a partir da próxima segunda (15).
Com base no rito de impeachment, já haveria condições legais de realizar o julgamento a partir do dia 25 de agosto. Porém, ainda há uma indefinição em relação à data.
A previsão do STF é que o julgamento comece no dia 29 e dure uma semana. Contudo, aliados do presidente em exercício, Michel Temer, pressionam para que seja antecipado o julgamento de Dilma.
Na próxima semana, líderes partidários vão se reunir para ajustar detalhes do julgamento, como os tempos para cada senador formular perguntas às testemunhas e para discutir o processo pela última vez.
Pegue os 59 senadores que votaram contra Dilma, dividam as paginas entre eles. Depois eles se reunem e discutem o conteudo que cada um analisou. Cerca de 11,3 paginas por senador. ;)
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