O evento tinha mais jornalistas que militantes, numa clara impopularidade da lenga-lenga que se tornou a defesa da 'presidenta afastada' contra o impeachment.
Ela afirmou, em seguida, que “Uma das coisas que nós aprendemos com tudo isso que aconteceu é que a democracia não está garantida. A democracia é uma conquista sistemática e nós temos de estar atentos para não perder o que ganhamos”.
Dilma disse que o grupo mobilizado em torno da questão também foi vitorioso ao identificar que o que estava acontecendo era um golpe, segundo suas palavras “Por que é um golpe? Porque se trata da utilização de um instrumento que, de fato, está previsto na Constituição, que é o impeachment, mas que não tem base de sustentação porque não houve crime de responsabilidade”.
“Vocês podem ter certeza que esse é um processo que nós temos todas as condições de absorver e de superar. Para isso, temos que estar mobilizados. Eu lutei a minha vida inteira, eu lutei contra a tortura, eu lutei contra um câncer e vou lutar contra qualquer injustiça”, finalizou a presidenta afastada.
O ato foi organizado pela "Frente Brasil Popular e Frente do Povo sem Medo", um ajuntamento de esquerdistas e teve a participação de ativistas e políticos do PT, entre eles o prefeito de São Paulo, Fernando Haddad que patina nas pesquisas de reeleição, o impopular presidente do partido, Rui Falcão, e o candidato songo-mongo a vereador, Eduardo Suplicy.
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