Na manhã desta quarta-feira (17), Dilma comunicou sua decisão.
"Será a manifestação de uma presidente que irá ao Senado e que está sendo julgada por um processo de impeachment sem crime de responsabilidade", disse a presidente por telefone.
Dilma ficou particularmente incomodada com avaliações veiculadas na imprensa de que ela poderia não ir ao Senado por temer perguntas de seus oponentes e possíveis ataques no plenário do Senado. Essas avaliações levavam em conta o fato de sua ida prever, além de discurso, perguntas por parte de seus julgadores.
"Se eles quiserem que o Brasil veja um show do tipo de 17 de abril (data da votação do processo de impeachment na Câmara)...", disse, deixando implícita a conclusão da frase.
Dilma Rousseff dava sinais de que estaria disposta a fazer pessoalmente sua defesa no julgamento final do impeachment.
No PT, os incentivadores de seu comparecimento ao Senado diziam que a petista "cresce na adversidade", lembrando que ela, quando ministra, "destruiu" o oposicionista José Agripino ao ser por ele confrontada em uma sessão.
Será a primeira vez que Dilma irá ao Congresso para se defender no processo que pede o seu afastamento. A data de seu comparecimento ainda não está definida.
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