"Vejo a decisão dessa terça-feira como uma nova oportunidade de provar a nossa inocência. Desde o início desse lamentável episódio insistimos a exaustão que não há uma prova que mostre o recebimento de recursos ilícitos para minha campanha em 2010", afirmou a senadora no plenário do Senado.
Gleisi fez críticas à denúncia dizendo terem sido baseadas apenas em delações. De acordo com a senadora, muitos dos delatores da Lava Jato são orientados pelo mesmo advogado, o que comprometeria a isenção das contribuições premiadas.
"Essas questões tiram toda a credibilidade das delações. Um dos delatores apresentou mais de seis versões diferentes sobre os fatos", argumentou a senadora.
Gleisi e seu marido, o ex-ministro Paulo Bernardo, são investigados desde março de 2015 sob a suspeita de terem recebido R$ 1 milhão de propina de contratos firmados entre empreiteiras e a Petrobrás. As investigações apontam que o dinheiro foi usado para custear parte da campanha eleitoral da petista em 2010. Eles negam a acusação.
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