Temer afirmou que em 2013 houve uma queda abrupta da aprendizagem e defendeu a tramitação por meio de Medida Provisória. Segundo ele, a tramitação de um projeto de lei tradicional tarda 90 dias e depois tranca a pauta, já a MP prevê 120 dias de discussão. O STF vai levar a discussão ao plenário da corte.
"É interessante no Brasil que as coisas se renovam para voltar ao passado", afirmou. "Estamos fazendo uma especialização compatível com o que é feito na Europa, nos EUA, na Coreia do Sul."
Ele disse que a medida foi "muito bem recebida", apesar das críticas de vários setores, e que as insatisfações são "vozes dissonantes".
"Essa matéria será suficientemente debatida, assim como já o foi", disse, e defendeu a medida mesmo num governo de menor duração.
"Estamos no governo há pouco tempo, tomando medidas ousadas, porque se não houver ousadia o governo se converte numa covardia, e não vamos fazer nada pelo país. Elas podem ser mal compreendidas num primeiro momento, mas depois darão suporte popular ao governo."
"Temos certeza que daremos um salto de qualidade na educação."
A proposta:
Grade será ampliada gradualmente para 1.400 horas anuais (ensino integral)
Só parte da grade será igual para todos; depois, aluno poderá se aprofundarem: linguagens, matemática, ciências da natureza, ciências humanas e/ou ensino técnico
Escolas poderão adotar sistema de créditos em algumas disciplinas
Poderão ser contratados professores sem concurso e por notório saber para atender cursos técnicos
Disciplinas deixam de ser obrigatórias no ensino médio; carga horária fica a cargo das redes e escolas União dará aporte financeiro por quatro anos a escola que introduzir a modalidade
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