O pedido de bloqueio foi feito pelo juiz Sergio Moro, atendendo a pedido do Ministério Público.
Palocci é investigado sob suspeita de ter solicitado e recebido pagamentos de propina da empreiteira Odebrecht, em troca de atender demandas da empresa no governo federal.
A defesa do ex-ministro nega irregularidades e argumenta que a PF se baseou apenas em "presunções e deduções" para prendê-lo.
O bloqueio dos valores foi solicitado até o teto de R$ 128 milhões, montante que teria sido pago em propinas a pedido de Palocci.
A medida, solicitada com frequência pelo Ministério Público Federal, pretende impedir a evasão de recursos ilícitos e assegurar o retorno do dinheiro aos cofres públicos, caso seja comprovado que houve crime.
O assessor de Palocci Branislav Kontic, também preso na última segunda (26), teve bloqueados R$ 1.501 de suas contas correntes.
Já nas contas de Juscelino Dourado, ex-chefe de gabinete de Palocci e também preso na operação, acusado de intermediar o pagamento de propina, nada foi encontrado.
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